Ilhabela, 27 de janeiro de 2015


 
Excelentíssima Senhora Doutora Juíza de Direito Corregedora
(Secretaria da Magistratura do Tribunal de Justiça de São Paulo) 


Primeiramente, cumpre-nos informar que, já enviamos a Vossa Excelência diversos documentos, referentes a atuação do Juiz de Direito de Ilhabela, Dr. Carlos Eduardo Mendes, nas dependências do DPNY Beach Hotel & SPA, em datas de 27/3/13 e 30/7/14.


Informamos, outrossim, que o inteiro teor desta será veiculado sob a forma de Carta Aberta em divulgação digital, pois entendemos conter assuntos de interesse público. 
Nosso hotel possui permanentes visitas de hóspedes “poderosos” e clientes diários, como: Atores, Artistas, Modelos como Gisele Bündchen, Esportistas, Empresários, Executivos, Médicos, Arquitetos, Advogados, Funcionários Públicos, Ministros, Governadores de Estado, Deputados Federais e Estaduais, Juízes Federais e Estaduais, Promotores de Justiça, dentre tantas outras personalidades e autoridades.

Minha política para o hotel DPNY é sempre voltada a deixar os clientes desfrutarem de seus momentos sem qualquer interferência de nossa parte, por exemplo: antigos Juízes de Ilhabela, como o Dr. Josué Vilela Pimentel e Dr. Sandro Cavalcanti Rollo, bem como diversos Prefeitos Municipais que já passaram por nossas dependências usufruindo de nossos serviços como frequentadores, tanto quanto os demais clientes e hóspedes, receberam atendimento paritário, sendo que nunca tivemos qualquer problema neste sentido.

Nos primeiros anos de existência de nossa empresa, funcionamos diretamente com Hotel e Beach Club aberto ao público em geral, com um impacto imenso para a praia do Curral que, nesta época, não transmitia segurança, e ao lado de nosso hotel havia traficantes e diversos usuários de droga. E quando chegavam os períodos de ano novo e carnaval, a praia ficava cheia de pessoas bêbadas e drogadas.

O hotel praticamente estava livre e aberto, e sofria ataques de todos os lados nesta época, seja de criminosos, de pessoas com problemas de drogas ou bebidas, e grupos de jovens e idosos, também de alguns caiçaras, políticos e protetores do Meio Ambiente. Muitos destes grupos de pessoas estavam contra nós nesta época. Esse período foi muito difícil para nós.

Atualmente, a praia do Curral é uma das mais frequentadas do litoral norte com um público diferenciado e sem problemas.

Nos primeiros 10 anos de nosso hotel, tivemos mais de 200.000 hóspedes e visitantes, bem como centenas de milhares de passantes na frente do hotel e na praia.

Em 15 anos de existência aqui no Brasil, existiram 3 ações criminais em nosso desfavor. 

1) Caso Adriano D´ ngelo (Março de 2006): : esse senhor, totalmente embriagado, nos causou diversos problemas. Conhecido à época como usuário de drogas e de bebidas, ele criou um impacto fortíssimo com ameaças e xingamentos contra nossos colaboradores dos setores do caixa e bar, especialmente, contra nossa colaboradora do caixa, atribuindo-lhe as palavras mais brutais que existem na face da Terra. Visando acalmar os ânimos e resolver o caos que se instalou na data dos fatos, não utilizamos de violência, tendo apenas o imobilizado, após ele atacar alguns de nossos colaboradores, e em seguida o convidamos a se retirar de nossa casa. A esposa dele à época, com uma amiga advogada, Maria Fernanda Carbonelli Muniz, iniciaram com a Promotora de Justiça Dra. Eloisa Balizardo, amiga da advogada, um inquérito policial de Formação de Quadrilha, contra mim, um amigo e alguns colaboradores. Há anos que a Justiça tem conhecimento de não haver nenhum crime sequer de nossa parte. 

2) Reveillon de 2008: entra em nossa festa de reveillon, 5 homens com caminho de entrada duvidoso e separadamente, não juntos. Dentre eles, 2 enormes lutadores conhecidos por muitos da região como aterrorizadores de bares e boates, 2 policiais federais e 1 policial civil amigo. Eles provocaram, durante a festa, vários hóspedes, clientes e colaboradores, culminando por alguns urinarem nas caixas de som, em plena pista de dança.

Nesta noite eu estava como DJ e após as 3:30h, quando eu já havia finalizado o meu set de música, pedi que esses 2 lutadores saíssem do hotel, sendo que até aquele momento eu não havia mantido qualquer contato com eles ou os conhecia. Diretamente, eles atacaram-me com objetos duros e pesados, com uma força absurda. Seguranças de clientes da festa e nossos monitores imobilizaram os lutadores em 10 segundos e os retiraram do recinto, sem grande tumulto. Um dos policiais do grupo, vendo toda aquela situação, fugiu e acabou por bater fortemente contra um vidro de segurança. Todos esses fatos resultaram em um inquérito policial em nosso desfavor.

Não bastasse a deprimente conduta desses cidadãos, após esse episódio, em plena luz do dia, com o hotel quase com total ocupação, recebemos a “visita” de uma equipe da Polícia Federal, portando fuzis e armas de grosso calibre, aparamentada para ações de confronto em combate, momento em que ali somente se encontravam funcionários e hóspedes, entre esses, crianças, mulheres e idosos, a pretexto de “fiscalização de rotina”. A truculenta ação policial resultou negativa, uma vez que arma alguma foi encontrada. Recebemos várias ações de outras autoridades, advindas das Polícias Civil e Militar. 

3)Outras denúncias, iniciando-se no ano de 2008: Existem outras denúncias anônimas contra nós e um procedimento criminal acusando-nos de lavagem de dinheiro, tendo sido alimentado com novas denúncias por um ex-advogado de nossa empresa, quando em Agosto de 2008 acrescendo-se a acontecimentos infelizes, promoveu ainda mais a fábrica de boatos e fantasia em torno da marca DPNY e da minha pessoa, quando foi liberado de seu contrato e iniciou-se uma campanha de acusações, plantando fatos, todos sem provas e prejudicando irresponsavelmente a imagem e a minha integridade.

Esse mesmo senhor, quando era advogado de nossa empresa, nos solicitou uma verba de R$ 160 mil para ajudar na cobertura da guarita da Polícia Militar, localizada na entrada da balsa, por causa de vazamentos. Por conta desta solicitação e dos altos custos de honorários, julgados desproporcionais à sua atuação como advogado, decidi desfazer o contrato de prestação de serviço, o que gerou outro desafeto. Esse advogado iniciou uma intensa campanha difamatória contra o hotel.

Todas as inverdades lançadas contra nós referente ao crime de lavagem de dinheiro não prosperaram, pois restou claro, pelos elementos e documentos acostados ao inquérito policial, que não houve a prática de crime de lavagem de dinheiro e, por isso, não havia justa causa para a propositura da ação penal. Importante destacar que, 100% do capital desta empresa está correto e registrado junto ao Banco Central do Brasil, tendo sido arquivado o processo que havia contra nós.

Foram tantas as inverdades e maldades deste advogado contra a nossa empresa e minha pessoa que o representamos perante 20ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil, obtendo vitória neste procedimento, tendo sido proferida decisão de pena de censura em relação a conduta do advogado, que recorreu da mesma.

Suspeita-se que a dupla de advogados tenha se unido ao caso da Sra. Paula Vancine, uma antiga hóspede da cidade de Ribeirão Preto, e juntos motivaram outras pessoas contra o hotel. Ainda, a Sra. Paula Vancine ameaçou o hotel com a seguinte frase: “Vocês não sabem com quem estão mexendo! Eu tenho muitos amigos influentes, e irei à imprensa para prejudicar todos vocês (ao ser convidada a se retirar do hotel quando estava hospedada com outros 5 casais, em função do alto grau de álcool e desordem pública que o grupo apresentou). Desta ameaça, e de “seus muitos amigos influentes”, como prometeu, a Sra. Vancine conseguiu atrair a grande imprensa, como as revistas “Veja” e “Isto É”, cada qual com duas páginas inteiras em edição de circulação nacional. Desta empreita, o Ministério Público inicia investigação, e num sábado, dia 18 de setembro de 2010, a Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo invade o Hotel com 100% de ocupação. Foram invadidas a Administração, os Galpões, os terrenos ao lado e até mesmo a minha residência. Foram, ao todo 30 pessoas, fortemente armadas com rifles, incluindo 5 delegados e 2 promotores, sem encontrar absolutamente nada que incriminasse a minha pessoa.

Até hoje toda esta campanha difamatória agride a imagem do hotel e da minha pessoa, pois precisamos diariamente nos defender desta irresponsabilidade, de denúncias anônimas e de pessoas notoriamente com intenções negativas.

O DPNY Beach Hotel & SPA sempre lutou e continuará lutando e propagando a verdade em nome de todos aqueles que acreditam, incentivam e fazem parte desta história, que em verdade há mais de dez anos vem sofrendo diversas sanções fortíssimas, por conta de falácias e de pessoas interessadas em se fazer valer de interesses obscuros.

O capital para construção do hotel e outros investimentos encontram-se 100% registrados no Banco Central do Brasil. Uma soma do máximo de quantidade é proveniente da venda de uma indústria farmacêutica de minha propriedade na Alemanha. Todos os impostos de todas as transações na Europa e também referente ao período de mais de 40 anos de minhas atividades como empresário e artista estão quitados na Europa, sem nenhum problema.

Me senti completamente ameaçado com as ações do Dr. Carlos Eduardo Mendes em face desta empresa, da minha pessoa e de todo o meu investimento, tendo me preocupado muito com toda a situação, seja o episódio da interdição do Beach Club em Março de 2013 ou sua visita em Julho de 2014, quando ele atingiu, provocou de maneira fortíssima e ameaçou um colaborador de nossa empresa. Foi um verdadeiro milagre o autocontrole do colaborador, que se manteve calmo e não revidou tamanha provocação. Na época dos fatos, em conversa com um advogado de São Paulo, numa das falas ele me disse que o “Promotor estaria com muita raiva de nós, com sangue nos olhos”. Impressionante a atitude tanto do juiz Dr. Carlos Eduardo Mendes, quanto do promotor de Justiça de Ilhabela à época, Dr. Tadeu Ivahy Salgado Badaró, que o acompanhou nesta ação, sem qualquer fundamento. É inadmissível que se tenha tomado uma proporção tão assustadora a “ação” em conjunto destas duas autoridades de Ilhabela à época apenas baseada em uma denúncia anônima!!!

A meu ver, Ilhabela possui uma certa característica como outras cidades pequenas, característica de uma parcela da sociedade, como “abraçar e endeusar” algumas figuras públicas e personalidades, como juízes e demais autoridades. Infelizmente, existem nestes encontros, alguns tipos de abusos e favores, onde se lançam mentiras e fantasias contra empresas e pessoas, como exemplo: a DPNY e a minha pessoa. Estamos conscientes, felizmente, que a maioria dos colaboradores da justiça estão com uma ótima educação e imunes a este tipo de doutrinação.

Lembro-me bem da época das dificuldades que passamos, durante todo o procedimento criminal de Formação de Quadrilha, onde tivemos dificuldade em encontrar um advogado para nossa defesa, seja em Ilhabela ou na região. Na época que nós rescindimos o contrato com o advogado que nos prestava serviços, ele ativamente agitou esse processo com o auxílio de mais algumas pessoas. 

O Juiz de Direito, Dr. Carlos Eduardo Mendes, em Março de 2013, determinou o fechamento do hotel em 2 horas, às vésperas de um feriado de páscoa, com nossa ocupação máxima, enfim, ele acabou por fechar o Beach Club com ameaça de prisão a minha pessoa. O resultado direto desta ação foi a demissão de cerca de 40 colaboradores e a estagnação de todos os investimentos de nossa empresa em Ilhabela. Felizmente, uma instância superior imediatamente liberou novamente o nosso direito de dar continuidade as nossas atividades de hotel e Beach Club. Ganhamos em 2015 o reconhecimento da maior organização mundial de turismo (TripAdvisor) "Um dos Mais Românticos e Luxuosos hotéis do Brasil.

Atualmente, existem discussões acerca da retirada de todos os móveis de praia, como cadeiras, mesas e espreguiçadeiras, e eu sou totalmente a favor disto. Aqui em Ilhabela existem centenas de irregularidades na faixa de marinha.

A empresa DPNY Beach Hotel & SPA é uma instituição turística com grande valor e um ótimo impacto econômico para a região. O hotel possui dezenas de milhares de formadores de opiniões de hóspedes a cada ano, que criam uma ótima imagem para a região. Todos bons hotéis do mundo pé-na-areia, disponibilizam para seus clientes, um civilizado e organizado Beach Club, com no mínimo, um local para espreguiçadeiras.

Neste espaço de faixa de marinha, a DPNY Beach Hotel & SPA possui as licenças municipal e federal, para utilização deste espaço. Sem essa conquista não teríamos investido e não existiria o nosso hotel como o é hoje.

Nós somos contra mesas e cadeiras de plástico nas praias, como também contra tendas de turistas transformando a praia num camping durante o dia. Isto em interesse de milhões de brasileiros que desejam curtir suas férias com cangas, guarda-sóis e cadeiras de praias.

Defronte ao nosso hotel e Beach Club, existe uma faixa de areia entre 20 e 30 metros que deixamos livre para pessoas com suas próprias cangas, guarda-sóis e cadeiras de praia. Existem dias que disponibilizamos a mães, locais para cuidar de seus bebês. Eu, pessoalmente, levei algumas vezes a nadar portadores de necessidades especiais da região. Várias vezes já resgatamos e socorremos turistas. Nosso espírito é sempre ajudar, com cooperação e não confrontação. 

Nos últimos 5 anos não tivemos nenhum boletim de ocorrência contra nós da parte do hotel e da praia.

Desde a inauguração, felizmente, há 10 anos, jamais sofremos qualquer crime ou assalto no interior de nosso hotel ou em nosso Beach Club.

Nossa missão é criar um ambiente maravilhoso e inesquecível e dar possibilidade do cliente se sentir em casa, com tranquilidade e segurança. Também somos financeiramente absolutamente sólidos com 100% de capital próprio.

O DPNY Beach Hotel & SPA é considerado um hotel 5 estrelas de praia autêntico, totalmente aberto para a natureza, direcionado para um público que possui afinidade e sensibilidade com a nova versão de um hotel de luxo: sustentável, socioeconômico, ambiental, cultural e eticamente falando, inovador. Em nosso hotel não se encontra apenas um quarto, mas muito além, pois aqui se adquire e se expande a consciência.

Certos de ter podido esclarecer pontos relevantes, despedimo-nos. 


Atenciosamente

Wolfgang Ingo Napirei
Diretor Presidente
wolfgang@dpny.com.br

DPNY Beach Hotel & SPA

Ilhabela/SP

*** Importante informar que, todos os processos contra o Hotel DPNY foram extintos, arquivados ou julgados improcedentes, não havendo uma condenação sequer contra a nossa empresa, a pessoa do seu proprietário ou qualquer um dos nossos colaboradores com fatos relacionados a nossa empresa, na esfera cível ou criminal.
Permanecemos em dia com o pagamento de todos os nossos impostos: municipais, estaduais e federais.

 



 


Av. José Pacheco do Nascimento, 7668
Praia do Curral | Ilhabela | SP | Brasil | 11630-000




Excelência
Consciência, Atenção, Honestidade, Transparência, Democracia, Respeito, Liberdade, Justiça e Igualdade.

Questão Humana
Queridos leitores, mais uma coisa. Vamos nos perguntar por que é tão difícil, para muitas pessoas, perdoar ou pedir desculpas. É muito mais difícil ainda nós nos perdoarmos. Esse é um passo muito importante para um espírito aberto e consciente. Perdoe-se! Olhem as circunstâncias. Talvez você estava inconsciente ou com qualquer efeito disso, resultando numa ação ruim, mas isso já é passado. Não estamos falando de crimes ou intenções negativas, porque esses vocês irão pagar com dor e sofrimento. Mas, em outros pontos de vista, perdoem-se! Peçam desculpas para si mesmos e para os outros! Admitir um erro é sempre uma boa maneira de deter um outro erro. Prá frente com excelência!

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